janeiro 17, 2011

Réu de amor

Sou réu de amor! Confesso o meu pecado
Porém não me arrependo desse crime,  
Que amar alguém e ser também amado     
É o crime mais gostoso e mais sublime!

A confissão por certo não redime  
A quem quer continuar a ser culpado,
E se eu for, por acaso, condenado,   
Não há razão para que desanime.

Pelo contrário. Altivo, embora fique 
Meu coração partido em mil pedaços,  
Eu quero que a justiça se pratique...

Sou réu de amor, e julgo-me indefeso!
Pela justiça, entrego-me a teus braços:
Eternamente quero ficar preso.

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